sábado, 10 de setembro de 2011

[...]

Dar-te-ei todo o meu dinheiro
Minhas medalhas agora são suas
Minhas lembranças nuas e cruas
Não me pertencem mais
As vitórias que conquistei
As pessoas a quem amei
Já não me amam mais
Eu choraria se tua alma úmida
Não tivesse me sugado todas as lágrimas dos olhos
Eu cairia em seu buraco
Se já não estivesse nele
Sem um corda em troca
Sem teu braço a me puxar de volta
Sinta o gelo crescendo em minha alma
Mais quente que tuas mãos
Escuta a voz que me resta
Sente em ti o sangue da veia que me salta do pulso
Seu vento frio sopra brisa morta onde há vida
Por que eu sou a perfeição que você seria
Se não tivesse falhado

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